terça-feira, 17 de abril de 2012

NÃO NECESSITAMOS DO EXCESSO



NÃO NECESSITAMOS DO EXCESSO

No decorrer da história o homem foi atribuindo valores aos bens materiais. Esses valores foram baseados em especulações e em fantasias. Porém o que é mais valioso, um relógio ou uma folha de papel? Ambos são igualmente valiosos se levarmos em consideração a necessidade do momento.

Se você possuir muito dinheiro mais estiver em um lugar onde não há nada para se comprar de que adianta? 

A diferença efetiva dos valores das coisas é absolutamente relativa. 

A civilização é que dando valores monetários a tudo e a todos fomenta a ambição e estimula a produção exacerbada e consequentemente o consumo exagerado gerando um desgaste nos recursos naturais do planeta que já não suporta mais. 

Se uma pessoa tem dois relógios mas usa apenas um significa que um terceiro objeto terá de ser fabricado para outra pessoa que ficou sem relógio e assim os fluir dos bens fica paralisado.

Para que as pessoas acumulam tantas coisas em suas casas? Roupas que não usam mais, objetos, enfeites e muitas outras coisas que para elas já não tem utilidade mas poderiam ajudar a muitas outras pessoas que necessitam deste objetos.

Não necessitamos do excesso. Se cada um se contentar com o necessário para si não faltará nada a ninguém.

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