PARÁBOLA DAS MINAS
«Disse, pois: Certo homem ilustre foi para um país longínquo a fim de obter para si o governo e voltar. Chamou dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até eu voltar. Mas os seus concidadãos o odiavam e enviaram após ele uma embaixada, dizendo: Não queremos que este homem nos governe. Quando ele voltou, depois de haver tomado posse do governo, mandou chamar os servos a quem dera o dinheiro a fim de saber como cada um havia negociado. Apresentou-se o primeiro e disse: Senhor, a tua mina rendeu dez. Respondeu-lhe o senhor: Muito bem, servo bom, porque foste fiel no mínimo, terás autoridade sobre dez cidades. Veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco. A este respondeu: Sê tu também sobre cinco cidades. Veio outro, dizendo: Senhor, eis a tua mina que tive guardada em um lenço; pois eu tinha medo de ti, porque és homem severo, tiras o que não puseste e ceifas o que não semeaste. Respondeu-lhe: Servo mau, pela tua boca eu te julgarei. Sabias que sou homem severo, que tiro o que não pus e ceifo o que não semeei; por que, pois, não puseste o meu dinheiro no banco? E então na minha vinda o teria exigido com juros. Disse aos que estavam presentes: Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem as dez. Responderam-lhe: Senhor, este já tem dez. Declaro-vos que a todo o que tem, dar-se-lhe-á; mas ao que não tem, até aquilo que tem, lhe será tirado. Quanto, porém, a esses meus inimigos, que não quiseram que eu os governasse, trazei-os aqui e matai-os diante de mim.» (Lucas 19:12-27)
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