"...infringem ainda mais profundamente tais padrões do Universo os que se valem das pregações das Verdades do Reino de Deus para convertê-las em indústria arrecadatória de dinheiro, aproveitando-se das necessidades pessoais e transformando os momentos de elevação espiritual em espetáculo que exibem vulgarmente a tragédia pessoal, transformando-a em propaganda do negócio.
O inferno dos pagãos reservava a esses comerciantes da verdade divina o pior dentre todos os sofrimentos. E, se é verdade que na visão do mundo espiritual não se pode mais falar em inferno, no sentido físico da expressão, com seres votados eternamente para o mal a fustigarem os maldosos, prevalece para os COMERCIANTES DA FÉ a dura responsabilidade de sofrer as consequências de seus atos, seja do púlpito, do altar, do parlatório ou do palco.
Depois de terem ameaçado a credulidade ingênua com o fogo do inferno para melhor embolsarem vultosas quantias ou de terem pedido provas de amor a Deus através do montante de valores, constrangendo os ouvintes a se desfazerem de coisas mediante a promessa de reembolso futuro em outras coisas, os profetas mundanos, traficantes de mercadorias que enriquecem suas vidas à custa de tal comportamento absolutamente divorciado dos Evangelhos, serão profundamente surpreendidos pelo que os espera na vida espiritual."
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